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O ex-presidente Lula concedeu entrevista ao jornal alemão Die Zeit. Na mira da mídia golpista brasileira, Lula afirma que segue vivo e firme para lutar pela sua candidatura à presidência da República neste ano. Uma das perguntas do jornalista Thomas Fischermann foi o que Lula pretende fazer caso seja eleito e o que lhe movia a encarar tanta adversidade.

“Muitas coisas. Mas o que me move é a minha honra. Para mim, ela está em jogo. As pessoas que movem esse processo contra mim não me conhecem. Do contrário não teriam a coragem de dizer que sou ladrão. Orgulho-me de tudo o que fiz por esse país. Quero que um dia eles se desculpem comigo – e com o povo brasileiro”, disse o petista.

Na entrevista Lula, avisou que, caso seja condenado, não vai parar. Logo depois, já vai embarcar para a África. “Não conheço a palavra “desistir”. Se eu for condenado, entrarei com recurso e viajarei dois dias depois à Etiópia. Lá falarei em uma conferência sobre a fome no mundo. O mundo inteiro sabe que o Brasil desenvolveu a melhor política de combate à fome. O meu governo foi especialmente bem-sucedido nisso. Depois pretendo liderar uma grande marcha dos meus apoiadores no Brasil, uma caravana. Vamos percorrer primeiramente no Sul do país e depois o Norte. O Partido dos Trabalhadores provou que pode governar bem o país, que o Brasil pode ser respeitado no exterior e que o partido pode produzir um grande crescimento da economia”, disse Lula.

Lula também explicou que todo o processo envolvendo o apartamento da OAS começou com a mídia golpista.

“Hoje não posso dizer muito sobre a iminente decisão judicial – por motivos jurídicos. Mas todo esse processo já começou com uma mentira publicada pelo jornal O Globo. Ele afirmou que esse imóvel residencial me pertenceria. Depois a Polícia Federal exibiu sindicâncias repletas de mentiras. A Procuradoria-Geral da República aproveitou-as – o que foi um erro. Um erro maior ainda foi o fato de um juiz ter aceito essas mentiras como se fossem verdade. Tudo isso desperta em mim a impressão de que estamos lidando mais com uma sentença política do que com uma sentença jurídica”, explicou.

Leia a entrevista completa