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Prendam Lula. Preferivelmente na Bastilha. Depois a gente vê o que se deve fazer. Afinal, teremos 12 anos para refletir e decidir entre arrancar Lula da prisão à força, trazendo-o de volta à Presidência, ou nos sujeitar humildemente às ordens da turma de Temer e de seus sucessores carimbados pela corrupção, gente como Geddel, Moreira Franco, Jucá, Imbassay, Loures, toda a turma do Palácio do Planalto que divide seu tempo e suas preocupações entre cuidar do próprio prontuário e planejar assaltos ao patrimônio público.

Doze anos é muito tempo. Até esgotar-se esse tempo teremos visto as conseqüências objetivas do congelamento orçamentário por vinte anos, a liquidação da CLT com a desinformalização total do mercado de trabalho, a tolerância do Executivo com o trabalho escravo, a doação às petroleiras de um trilhão de dólares de impostos na exploração do pré-sal, a financeirização das dívidas públicas estaduais com fabulosos ganhos para financeiras, a entrega dos campos de pré-sal a empresas como Shell – que comemoraria tudo isso numa festa na companhia da presidente do Supremo, Carmen Lúcia, e de jornalistas amigos.

Pouca gente sabe que a Bastilha foi um símbolo de opressão, mais que uma prisão. No 14 de julho que marca o início da revolução francesa, só tinha lá um prisioneiro, assim mesmo um prisioneiro comum. Entretanto, a turba estava enfurecida com a degradação geral das relações sociais e políticas no reino. Os camponeses estavam contra os donos de terra, os operários contra os burgueses, a aristocracia contra o Rei, o Rei c

Por J. Carlos de Assis, no blog Cafezinho: