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O coronel aposentado João Baptista Lima, amigo pessoal de Michel Temer, de 74 anos, já adiou ao longo de oito meses, com no mínimo três atestados médicos, um interrogatório a ser feito pela Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura supostas irregularidades em decreto do setor portuário.

A PF quer esclarecer um documento apreendido em sua casa que faz menção a obra num imóvel de uma filha de Temer, além de mensagens enviadas por ele consideradas suspeitas pelos investigadores. Em uma delas, a uma mulher que não foi identificada, ele diz esperar receber “as ‘gorjetas” que ela não havia dado.

Um relatório da PF enviado ao Supremo Tribunal Federal apontou que possivelmente Lima Filho seja o verdadeiro dono de uma offshore investigada, a Langley Trade Co S.A., que faria parte do mesmo esquema denunciado na Operação Castelhana, de 2006 (lembre aqui).

O coronel também é alvo da Operação Patmos e foi citado em delação premiada da JBS. Um ex-executivo do grupo afirmou que Lima Filho foi o destinatário de R$ 1 milhão em dinheiro a mando de Temer. O dinheiro era parte de propina repassada pela JBS para a campanha do peemedebista.

Com informações da Folha de S.Paulo.