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A Globo, recentemente, criou uma campanha, para que as pessoas gravassem vídeos no formato selfie ou com algum amigo gravando, sempre em formado horizontal, dizendo, em parcos 15 segundo, uma mensagem sobre o Brasil que elas desejam para o futuro. Sem garantias de que colocarão o vídeo no ar e considerando que 15 segundo não são suficientes para nada, qual seria a real intensão da TV Carioca?

A resposta talvez seja mais óbvia do que imaginamos, com a ideia ridícula de lançar Luciano Huck à presidência, a Globo precisa de uma forma de comunicação direta com o seu possível público, ou melhor, eleitorado. Como os vídeos são enviados via WhatsApp, com o agravante de que o aplicativo comprime o vídeo, deixando quase inútil para uso em TV, só resta uma única afirmação a ser feita. A Globo estaria montando um banco de dados com nome e celular, incluindo o próprio cadastro das pessoas no WhatsApp.

Algumas informações corroboram para essa tese. Primeiro, a Globo já tem um app próprio, para envio de vídeos em que as pessoas podem participar dos telejornais, enviando vídeos amadores de ocorrências que podem ser noticiadas. Por que não utilizou seu app proprietário? Simples, por lá, não vai o número do celular da pessoa. Segundo, o WhatsApp lançou no Brasil, há poucos dias, um aplicativo voltado para o meio corporativo e serviços de comunicação em massa, similar aos antigos SMSs que se enviava como spam. Com um agravante, agora, pagando pelo serviço corporativo, a empresa não entra como spam, além disso, pode não figurar na lista pessoal com o número de celular, figurando diretamente com o nome de quem enviou. Portanto, se torna uma ferramenta poderosíssima de propagação exponencial de notícias falsas, basta que a empresa, ou pessoa, tenha a lista correta dos números de celular cadastrados no WhatsApp.

A ilegalidade estaria, justamente, por figurar como uma possível ação eleitoral antecipada. Na era do domínio do fato, ainda mais, não sendo na área criminal, caberia perfeitamente a interpretação das intenções escusas da ação. Outro ponto de ilegalidade é a formação de um banco de dados com nome, localidade e número de celular, sem a autorização dos usuários participantes da ação de marketing da Rede Globo.

As eleições de 2018 já começaram no dia 24 de janeiro, com a condenação de Lula, a fraude ocorrerá em diversas ações ilegais, tal como 1989. Afinal, se Lula realmente ficar fora do pleito, será uma eleição profundamente fragmentada, onde o poder financeiro e de propaganda farão grande diferença, ainda mais com um período eleitoral tão curto (45 dias) e o horário eleitoral gratuito reduzido a 30 minutos para mais de 10 candidatos. Será uma “suruba para todos”, como diria Romero Jucá.

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