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Em matéria de O Globo de ontem, dia 14 de fevereiro, o jornal da família Marinho, que foi diretamente atingida pelo desfile politicamente crítico, abriu fogo de forma desleal contra a Tuiuti. Após a escola ter conseguido um histórico segundo lugar no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, figurando à frente de quase todas as mais tradicionais escolas, o jornal publicou uma matéria que requenta o acidente do ano passado, que vitimou a jornalista Elizabeth Ferreira Jofre, imprensado entre um carro alegórico desgovernado e a grade que separa a avenida da arquibancada.

Em matéria intitulada “Filha de jornalista que morreu em acidente da Tuiuti em 2017 desabafa sobre vice: ‘Nojo e tristeza’“, a Rede Globo destila todo ódio contra a Tuiuti, de forma a usar a filha da jornalista para promover a raiva e o descrédito do desfile contra os manifestantes que a Globo manipulou. Usando as palavras de uma pessoa que enfrenta a grande dor da perda e que tem todo o direito de desabafar sua dor da maneira que quiser, o jornal dos Marinho faz como sempre fez, quando mostra em sua TV uma mãe negra, escravizada socialmente, tendo uma crise ao ver um filho morto por uma bala perdida.

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A escola de samba deve ter a noção de que enfrentará diversas forças contrárias a sua existência. Da mesma maneira, como Joãozinho Trinta enfrentou após o desfile “Ratos e Urubus”, o carnavalesco Jack Vasconcelos, da Tuiuti, também sofrerá.

Como a Globo não conseguiu barrar o excelente resultado na apuração, agora, vai partir para cima durante o período intracarnaval, na tentativa de desqualificar e inviabilizar o financiamento do próximo. É importante que definamos que a dor da filha da jornalista Liza, merece nosso compadecimento e que todo seu sentimento de dor, também merece nossa compreensão. Já o comportamento da Globo merece toda a execração, pelo oportunismo fúnebre, desumano, ditatorial e estúpido.