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O inferno astral de Roberto Jefferson parece não ter fim.

Depois de nomear a filha Cristiane Brasil “ministra Porcina” do Trabalho – e que foi sem nunca ter sido – agora é seu pupilo à frente da desmoralizada pasta, Helton Yomura, que é posto no meio da roda.

Responde a um processo por furto de energia numa empresa de empilhadeiras da qual é sócio, no Rio.

Teria feito um “gato” em 2014 para funcionar sem medidores.

Diz que não, que a Light retirou os medidores depois de um acidente, mas eu fico aqui pensando como é que os controles internos de nomeação no Governo Federal podem ter deixado passar um elefante destes.

Para quem não sabe – e eu sei, porque tinha esquecido de pagar uma prestação de uns R$ 10 das Lojas Renner e quase não tomo posse em 2013  por isso – antes de tomar posse a vida do indicado para cargos de segundo e de terceiro escalão é vasculhada até a medula.  Até o IPTU do distinto é verificado.

Não sei se a de Yomura foi e a “pérola” ficou guardada, um “gato” escondido do qual agora se pôs o rabo de fora.

Nunca se sabe, porque na briga de Jefferson com o ex-ministro Ronaldo Nogueira o que não falta são instintos dos mais primitivos.

POR FERNANDO BRITO