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Milhões de brasileiros amargam o desemprego e a economia segue caminhando a passos lentos. Apesar da euforia dos mercados financeiros com o aumento de 0,4 no PIB no último trimestre, a situação é de calamidade para a classe trabalhadora, ainda amargando efeitos da reforma trabalhista de Temer.

Imagem: Folha Brasil Notícias

Faltou trabalho para 28,106 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 24,9% no trimestre até abril para 24,6% no trimestre até julho.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,4%.

Índice de Desemprego ainda nas alturas, com leve redução
O Brasil tinha 12,569 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em julho deste ano. A taxa de desemprego passou de 12,3% no trimestre até julho de 2018 para 11,8% no trimestre encerrado em julho de 2019. Em abril de 2019, a taxa estava em 12,5%.

Desde o aprofundamento da crise econômica o país vem amargando altos indicies de desemprego que atingem profundamente a juventude. Muitos jovens e trabalhadores tem procurado por anos por postos de trabalho e, em sua grande maioria, tem se submetidos a trabalhos informais e itinerantes, que para além da baixa remuneração que levou o rendimento médio da população brasileira a cair 1,3% e alto nível de exploração coloca como perspectiva para a juventude situações como de que Tiago Sias morreu de tanto trabalhar para um aplicativo de entregas que é a cara do trabalho precário destinado a este setores.

Pessoas que gostariam de trabalhar mais não encontram emprego
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,8% no trimestre até julho, ante 7,6% no trimestre até abril, segundo o IBGE. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Em todo o Brasil, há um recorde de 7,333 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um aumento de 337 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 810 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.

Um país de milhões de desalentados
O Brasil tinha uma população de 4,831 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho, que em larga medida, perderam as perspectivas para voltarem a trabalhar. Os dados também são do IBGE.

O resultado significa 44 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em abril. Em um ano, 59 mil pessoas a mais caíram no desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O governo e os empresários vem justificando uma serie de ataques, como a reforma trabalhista e a reforma da previdência, como se fossem a saída para o desemprego e a situação econômica que se encontra os trabalhadores e a juventude no país. Enquanto na verdade, se apoiam nos altos índices de desemprego para justificar ataques que vão relegar a juventude a ter que pedalar para ganhar míseros R$1,50 por entrega e que os jovens e trabalhadores tenham que chegar aos 65 anos e ter contribuído por 40 ou até mesmo 20 anos ininterruptos para poder se aposentar. Destinando, com sua sede para que paguemos a crise que eles criaram, aos trabalhadores e a juventude um futuro sem perspectivas.

A única forma de barrar essa série de ataques desse governo aos trabalhadores e à juventude pobre e impor uma saída para que os capitalistas paguem pela crise é com a aliança desses setores se mobilizando, indo às ruas e fazendo greves em todos os locais do país. Para isso é necessário que as maiores centrais sindicais com CUT e CTB e entidades estudantis como a UNE, que são dirigidas pelo PT e o PCdoB, organizem um plano de lutas contra todos os ataques ao trabalho, à educação e às nossas vidas, ao invés de apoiar a reforma da previdência como fizeram seus governadores no nordeste.

Com uma grande massa de desempregados e cada vez mais ataques aos direitos trabalhistas, as horas de trabalho deveriam ser repartidas entre toda a mão de obra disponível. Com essa divisão das horas de trabalho, sem redução dos salários, todos poderiam trabalhar por menos horas, não até a morte como quer Bolsonaro.

Fonte de informações: Agencia Estado

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