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Fernando Sastre e sua mãe, Daniela Cristina Medeiros. Foto: Reprodução

Após 17 anos, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, mãe do motorista do Porsche que matou um motorista de aplicativo em março, em São Paulo, finalmente quitou uma dívida pendente com a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). Daniela tinha um débito desde 2006 com a instituição de ensino, referente a mensalidades atrasadas, e pagou somente quando seu carro foi bloqueado pela Justiça. O valor original da dívida era de R$ 4.471,07, mas após juros e multas, em abril de 2023, chegou a R$ 35.850,28.

O bloqueio judicial do Jeep Renegade de Daniela, proferido em maio do ano passado, motivou o pagamento, que ocorreu após um acordo entre as partes, resultando em um desconto de cerca de R$ 10 mil. Os advogados da mãe, Elizeu Soares de Camargo Neto e João Victor Maciel Gonçalves, confirmaram à Folha de S.Paulo que a dívida foi quitada.

Enquanto isso, seu filho, Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, enfrenta acusações de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou-o na semana passada.

A colisão aconteceu quando Fernando dirigia a 156 km/h e atingiu a traseira do veículo do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, 52, que faleceu na ocasião. Daniela também é citada no relatório por seu papel no crime de fuga do local e tentativa de obstruir as investigações.

Apesar do pedido de prisão preventiva, o juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, negou-o na terça-feira (30). Imagens de câmeras corporais mostram Fernando ao lado de sua mãe após o acidente, mas ele alegou não se lembrar do ocorrido.

“O MP não interpôs recurso contra a decisão, o que leva a concluir que se deu por satisfeito com a concessão de medidas cautelares diversas da prisão em desfavor do acusado”, argumentou Cintra.

A falha de procedimento dos policiais por não submeter o motorista ao bafômetro foi apontada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Fernando se apresentou na delegacia mais de 30 horas após a colisão.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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