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No início da tarde desta sexta-feira (2), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá conversar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre democracia e dirá que não existe “necessidade” de guerra na Ucrânia.

Na manhã desta sexta, Lula concedeu uma entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a sede do gabinete de transição do governo em Brasília, antes de retornar para São Paulo.

A reunião com o presidente norte-americano, segundo Lula, deverá acontecer somente após sua diplomação como presidente, que está agendada para o próximo dia 12 de dezembro. O vice-presidente eleito e chefe do governo de transição Geraldo Alckmin (PSB) também será diplomado.

O petista informou que, na próxima segunda-feira (5), representantes do governo estadunidense estarão a caminho de Brasília para acertarem detalhes da reunião entre os dois chefes de Estado, como a data e o horário.

O conflito na Ucrânia, comentado por Lula, teve início em fevereiro deste ano, portanto, já dura nove meses. Segundo o presidente eleito, a guerra é desnecessária.

“Nós vamos conversar política, a relação Brasil-Estados Unidos, o papel do Brasil na nova geopolítica mundial. Eu quero falar com ele da guerra da Ucrânia, que não há necessidade de ter guerra”, afirmou o petista, falando sobre o que espera das decisões que tomará com Biden.

Em 2021, durante uma entrevista à jornalista Amna Nawaz, do ‘NewsHour’ da emissora PBS, o presidente eleito já criticava a gestão de Bolsonaro e Trump durante a pandemia. “Tanto Trump quanto Bolsonaro não respeitaram a vida da população”, disse Lula, durante a entrevista.

Ainda falando sobre o encontro com o chefe de Estado dos EUA, o presidente eleito disse que os dois têm “muita coisa para conversar” porque os Estados Unidos e o Brasil “padecem de uma necessidade democrática” em razão das gestões anteriores, se referindo aos governos do republicano Donald Trump e do presidente Jair Bolsonaro (PL), respectivamente.

“O estrago que o Trump fez na democracia americana é o mesmo estrago que o Bolsonaro fez no Brasil. O pensamento do Trump, o comportamento dele, é o mesmo do nosso presidente aqui”, concluiu Lula, comparando o comando dos anteriores gestores de direita.

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