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A qualidade do ar na cidade é considerada extremamente ruim

(Foto: Reuters/Bruno Kelly)

A densidade da “nuvem” de fumaça que afeta Manaus aumentou durante a madrugada e a manhã deste sábado (4), marcando uma semana da segunda onda deste problema, que segue neste domingo (5). A qualidade do ar na cidade é considerada extremamente ruim, informa o g1.

A capital do estado do Amazonas está no epicentro de uma crise ambiental severa que afeta toda a região. As queimadas exacerbam esse problema, somando mais de 15 mil incêndios nos últimos três meses em todo o estado. Outubro foi particularmente devastador, sendo o pior mês em termos de incêndios florestais dos últimos 25 anos. Em resposta a essa situação, o governo estadual declarou estado de emergência ambiental.

Outro desafio que o Amazonas enfrenta é a seca dos rios, com todos os municípios do estado em estado de emergência. De acordo com a Defesa Civil, mais de 600 mil pessoas já foram afetadas por essa severa estiagem. Manaus testemunhou a pior vazante do Rio Negro em mais de 120 anos, o que isolou comunidades rurais, fechou escolas e prejudicou o escoamento da produção do Polo Industrial de Manaus.

Esta é a segunda vez que Manaus enfrenta uma onda persistente de fumaça. A primeira ocorrência foi no início de outubro, e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atribuiu a culpa das queimadas aos agricultores e pecuaristas.

Neste sábado, o problema se agravou ainda mais, com Manaus voltando a ficar completamente encoberta. O odor da queima também invadiu as casas e causou desconforto.

Segundo o sistema “Selva”, desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a qualidade do ar era considerada péssima em quase todas as regiões da cidade. O aplicativo, que classifica a qualidade do ar como péssima entre 125 e 160, registrou índices de até 600 na Zona Sul da cidade por volta de 1h30 da manhã e variações entre 200 e 400 na Zona Leste. Devido a essa situação, muitas pessoas voltaram a utilizar máscaras ao sair de casa. Em Parintins e Maués, no interior do estado, os moradores também estão enfrentando esse problema em sua rotina. Em Parintins, a fumaça encobre a outra margem do Rio Amazonas.

O Governo do Amazonas atribuiu o fenômeno às queimadas ocorridas no estado do Pará e, em menor intensidade, na Região Metropolitana de Manaus. O governo estadual também indicou que, devido à baixa precipitação, a massa de calor sobre Manaus deve continuar afetando a qualidade do ar nos próximos dias, uma vez que as partículas de fumaça têm dificuldade em se dispersar nessas condições. Por sua vez, o Governo do Pará afirmou que não tem confirmação de que a fumaça em Manaus seja proveniente do estado. A Secretaria de Meio Ambiente destacou que, devido ao fenômeno El Niño, o Pará está enfrentando um período de pouca chuva e seca, e reforçou as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais.

Com informações do Brasil 247

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