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O deputado federal Enio Verri do PT do Paraná acaba de ser escolhido, de forma unânime, para ser o líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara. Verri vai dirigir 54 deputados, ou seja, a maior bancada da Casa. “Nós somos o maior partido de esquerda, só perdemos para o partido comunista da China”, ressalta o deputado, https://youtu.be/I3ywy-nMt5wque falou com exclusividade ao Jornal TaguaCei, nesta semana, já no gabinete da liderança.

O antecessor de Verri foi o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). À frente do partido, Pimenta ficou conhecido por manter uma postura incisiva e defesa contra as ações que resultaram no impeachment da presidente Dilma e na prisão de Lula. Agora, Verri pega o partido em outra situação: a da oposição.

Sobre o cargo, ele afirma que trata-se de uma função que requer muita “responsabilidade”. “Então não é fácil porque você olha os antecessores e vê que eles foram muito competentes, aí temos a obrigação de, no mínimo ser igual a eles”, expõe Verri.

Tarefas

O líder elencou algumas das principais medidas a serem defendidas pela bancada do PT neste 2020, já que se trata de um ano eleitoral em razão do pleito municipal. A primeira medida será a de “manter a união da esquerda”. Segundo Verri, essa união se daria, basicamente, entre os partidos que compõem a grupo de oposição, que são além do PT, o PCdoB, Psol, PSB, PDT e Rede. “É claro, que não pensamos todos iguais, se pensamos assim seríamos um partido só, nós temos algumas diferenças. Mas todos nós temos o compromisso com a sociedade brasileira, com o Estado brasileiro, com a soberania nacional.”

A segunda “tarefa”, nas palavras do líder, seria apresentar uma pauta alternativa às pautas do governo, que faça um contraponto ao programa neoliberal que estaria sendo implantado no país. “O nosso papel é contrapor esse pacote de coisas ruins e ao mesmo tempo apresentar projetos concretos de geração de emprego, de uma reforma tributária que cobre mais dos ricos e isente os pobres, entre tantas outras políticas.”

Além disso, a bancada deve se posicionar contra os principais programas do governo de Jair Bolsonaro a serem apresentados este ano, como a reforma tributária, a criação da carteira de trabalho verde amarela, a autonomia do Banco Central, o fim do aumento real do salário mínimo e o fim da autonomia das universidades.

Desemprego

Sobre o desemprego, que terminou 2019 com um taxa de 11%, Verri explica que haverá um projeto específico voltado a esse tema. Nos cálculos do líder, que é economista de formação, há no Brasil, atualmente, cerca de 41 milhões de trabalhadores vivendo em situação precária de emprego. Ele ressalta que a onda “empreendedora”, que alardeada pelo governo, na realidade não passa de trabalhadores que estão se submetendo a trabalhos sem nenhuma garantia. Como exemplo dessa precarização, ele cita os trabalhadores de aplicativos e o alto número no serviço informal, que representou 41,1% da população ocupada, ou 38,4 milhões de pessoas na média de 2019.

“É possível gerar emprego com um salário justo e não precisa tirar direito de ninguém e nem favorecer o empresário. Precisa favorecer quem consome, e quem consome é a população”, defende Verri.

Economia

Verri tem formação em economia. É bacharel em Economia, Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, e possui especialização em Teoria Econômica pela Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana também do Paraná. Além de ser mestre em Economia pela Universidade Estadual de Maringá, PR, e doutor em Integração da América Latina, Universidade de São Paulo, (USP).

A respeito do tema ele esclarece que é a economia atualmente tem sido “boa para os banqueiros e para o capital multinacional”. Segundo ele, a condição de vida dos brasileiros tem caído em razão de políticas “erradas” do governo, o que estaria resultado na precarização do trabalho e da qualidade de vida. “Se a tua vida está indo bem, a economia está indo bem. Se a tua vida está indo mal, a economia está indo mal.”

O líder vê que os grandes empresários estão se locupletando com a atual situação econômica, mas por outro lado ele ressalta grande parte da população estaria vivendo em situação “caótica”.

“Para a população brasileira, para o trabalhador, o micro empresário, o pequeno produtor rural a situação é caótica, por isso, nós achamos que é fundamental a gente questionar e, principalmente, mais que sentir a crise, a gente precisa entender que ela é resultado de uma política economicamente equivocada.

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