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Torres é acusado de maus-tratos, falsificação de selos, falsidade ideológica e posse irregular de animais

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que investigava o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, indiciando-o por diversos crimes relacionados à criação e posse ilegal de aves silvestres. Torres é acusado de maus-tratos, falsificação de selos, falsidade ideológica e posse irregular de animais, informa o Metrópoles.

A operação que resultou no indiciamento ocorreu em fevereiro deste ano, quando agentes da PF encontraram 55 pássaros em sua residência, em Brasília. A ação foi desencadeada a partir de irregularidades identificadas no Sistema

de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros, durante a Operação Gênesis. Dentre as espécies apreendidas estavam 45 bicudos, quatro curiós, três canários-da-terra, dois tiê-sangue e um azulão. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) foram acionados para a apreensão dos animais.

O ex-ministro foi autuado em R$ 52,5 mil por prestar informação falsa no sistema de controle e em R$ 2 mil por mutilar um pássaro da espécie bicudo. O pedido de indiciamento formalizou quatro acusações contra Torres: falsidade ideológica, posse irregular de animais silvestres, falsificação de selo ou sinal público, e maus-tratos contra animais.

A PF sustenta que Anderson Torres teria transferido reservatórios de pássaros de órgãos ambientais para o nome de sua mãe, configurando o crime de falsidade ideológica. As penas previstas para os crimes vão desde detenção de seis meses a cinco anos, além de multas.

Em resposta ao indiciamento, a defesa do ex-ministro expressou surpresa e afirmou que Anderson Torres sempre foi um criador reconhecido pelo cuidado técnico e amor aos pássaros sob sua responsabilidade. A defesa questionou ainda a competência para julgar o caso, aguardando a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), marcada para a próxima semana.

O advogado de Anderson Torres, Eumar Novacki, criticou o fato de que o indiciamento ocorreu sem que Torres e sua mãe fossem ouvidos, classificando o processo como “açodado”. Novacki ressaltou que a investigação foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), apesar de parecer prévio indicar que a competência seria da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Com informações do Correio Braziliense

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