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Em delação, o coronel disse que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro também demonstravam simpatia pela ideia de colocar em prática um golpe no País

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o senador Magno Malta (PL-ES) e o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL-RS) estimularam o ex-ocupante do Planalto a dar um golpe de Estado. De acordo com a Polícia Federal (PF), investigadores têm informações suficientes para indiciar o ex-mandatário por crimes como o planejamento de uma ruptura institucional no Brasil. Foi o que apontou a coluna de Bela Megale, publicada nesta sexta-feira (10). 

Em delação premiada, o coronel disse que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL-DF) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também demonstravam simpatia pela ideia de colocar em prática um golpe no País. Em 2022, o ex-ocupante do Planalto ouvia de interlocutores que tinha apoio popular para impedir a posse do então candidato e presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

O tenente Mauro Cid havia dito que Jair Bolsonaroconsultou militares em relação à maneira como poderia ocorrer um golpe. No celular do coronel, investigadores também haviam encontrado uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – o documento previa estado de sítio “dentro das quatro linhas” da Constituição.

Durante a sua gestão, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Judiciário atrapalhava o governo. Ele também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição. 

No mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou Bolsonaro a uma pena de oito anos de inelegibilidade por abuso de poder político, uso indevido de meios de comunicação e conduta vedada nas comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil em 2022, pouco antes das eleições gerais, em outubro daquele ano.

Bolsonaro já foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE para as próximas eleições por causa da reunião com embaixadores no ano passado, em Brasília (DF), onde ele acusou sem provas o sistema eleitoral brasileiro de não ter segurança contra fraudes. As punições de inelegibilidade de diferentes ações não são cumulativas com a primeira condenação.

Já Mauro Cid foi preso em maio em uma operação contra fraudes em cartões de vacinação. Em setembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes aprovou a delação do tenente e concedeu liberdade provisória a ele. 

Também na sua delação, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro confirmou a atuação do chamado “gabinete do ódio”, grupo de assessores bolsonaristas participantes de um esquema ilegal com o objetivo de espalhar notícias falsas contra opositores.

Com informações do Brasil 247

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