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Tensão voltou a subir após as críticas públicas do presidente da Câmara, Arthur Lira, ao ministro Alexandre Padilha

A desavença entre o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ganhou um novo capítulo nessa semana. A tensão, que já se arrasta desde o ano passado, pode complicar a situação do governo, que depende do Congresso Nacional para avançar com pautas econômicas.

Lira chamou Padilha de “incompetente” e “desafeto pessoal”, na última quinta-feira (11/4), ao ser questionado sobre os votos de aliados contra a prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco.

Padilha reagiu às declarações com um vídeo em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o elogia. Depois, ele negou “qualquer rancor” e citou Emicida: “Ele diz: ‘Mano, rancor é igual a tumor, envenena a raiz, quando a plateia só deseja ser feliz’”. O ministro é responsável pela articulação política do governo. Entre as atribuições, está a negociação de pautas com o Congresso.

“Não vou desviar meu foco de forma nenhuma. Tenho alegria de ser ministro da coordenação política, tenho a honra de ser parlamentar eleito por São Paulo. Que a gente se concentre na agenda do país, não tem rancor”, reforçou o ministro.

Votações no Congresso

A tensão se eleva às vésperas de uma votação importante para o governo no Congresso. Na próxima quinta (18/4), parlamentares da Câmara e do Senado se reúnem para analisar o veto de Lula ao Orçamento de 2024.

O chefe do Executivo barrou a distribuição de R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares de comissão, o que provocou uma crise com o Parlamento. Em resposta, Lira fez um discurso inflamado, afirmando que o orçamento é dos brasileiros, não do poder Executivo.

O futuro do veto ainda não está decidido. O governo defende que não há margem fiscal para abrir mão do montante, mas tem tentado negociar um “meio termo” sobre o tema.

Sob o guarda-chuva do Congresso, ainda há os projetos de lei complementares (PLC) que vão regulamentar a reforma tributária, aprovada no ano passado. Os textos devem chegar ao parlamento nesta semana.

Veto às saidinhas

Além disso, o governo deve sofrer uma nova derrota no Congresso com a derrubada do veto às saídas temporárias, as chamadas saidinhas. Apesar de ter sancionado quase todo o texto, o presidente barrou o principal ponto do projeto: o item que proibia as saidinhas para visitas à família e para realizar atividades do convívio social.

Conforme a coluna Igor Gadelha, do Metrópoles, a aposta é que aliados de Lira irão aproveitar o veto para dar uma “resposta” ao governo após o rompimento público com o ministro Alexandre Padilha.

Com informações do Metrópoles

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