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Informação do Estadão Conteúdo no site da Veja.

As investigações eleitorais contra a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) e seu ex-cunhado, o deputado estadual Marcus Vinícius (PTB), estão paradas na Justiça há mais de sete anos. Em 19 de agosto de 2010, as acusações chegaram ao Centro de Operações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), de onde, segundo o acompanhamento eletrônico do processo, nunca saíram.

O procedimento padrão teria sido a abertura de um inquérito sobre os aspectos eleitorais, com seu consequente repasse para a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ). Segundo a PRE, essa denúncia não chegou ao órgão, que não recebeu os registros dos fatos apurados pela Polícia Civil e, portanto, nunca abriu inquérito para investigar Cristiane e Marcus na esfera eleitoral.

Nomeada para o Ministério do Trabalho pelo presidente Michel Temer (MDB), a deputada federal e seu ex-cunhado são acusados de associação ao tráfico de drogas, por supostamente terem pago para traficantes pelo direito exclusivo de fazer campanha nas comunidades do bairro de Cavalcanti, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O MP-RJ afirmou que as eleições de 2010 eram de responsabilidade da PRE e que repassou a investigação policial, sobre o aspecto criminal, para a Procuradoria-Geral da República (PGR), por Cristiane Brasil ser deputada federal.

Em 2010, a petebista não era candidata, mas fazia campanha para que Marcus Vinícius  se elegesse deputado estadual pelo Rio de Janeiro. 

(…)

Cristiane Brasil afirmou, por meio de sua assessoria, que não concorreu às eleições de 2010, quando era secretária municipal, e disse que foi alvo de denúncia anônima e infundada. Lembrou que não chegou a ser ouvida na investigação e afirmou sofrer uma “campanha difamatória”. Essa afirmação também é sustentada por seu pai, o presidente do PTB, Roberto Jefferson