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Nesta segunda-feira passada(13), evento reuniu brasileiras de todos os biomas. Mulheres são as mais afetadas pelos efeitos climáticos

Seminário reuniu mulheres que estão em situação vulnerabilidade climática

No dia da realização do Seminário Nacional Mulheres e Justiça Climática, uma iniciativa do Ministério das Mulheres, a América Latina, em especial o Brasil, se encontra em meio a uma onda de calor histórica. O termo ‘mudança climática’ se mostra defasado: estamos, agora, em uma emergência climática, as mudanças já são realidade em todo o globo. 

Realizado nesta segunda-feira passada(13), às vésperas da COP28, a reunião anual das Nações Unidas sobre o clima que será realizada em Dubai, de 30 de novembro a 12 de dezembro, o evento reuniu representantes de 18 entidades e organizações. Em pauta, a questão da justiça climática a partir de diferentes abordagens, com o objetivo de “promover diálogos e construir propostas que permitam uma maior participação feminina.” Participam da Conferência das Partes os países que assinaram o acordo climático original da ONU em 1992.

A atividade foi organizada pelo ministério, em parceria com a ONU Mulheres, a ONG alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), na Universidade de Brasília (UnB).

Segundo o MMulheres, “Embora tenham uma participação reduzida nas conferências sobre o clima, estudos demonstram que as mulheres são as mais impactadas pela emergência climática, por serem maioria entre os grupos vulneráveis a eventos extremos do clima.”

Buscando ampliar a presença das mulheres no debate, a ministra Cida Gonçalves, disse: “Somos nós, mulheres, que estamos permanentemente preservando e defendendo o meio ambiente. Portanto, isso é o que precisa ser visto, colocado e pautado. Então, nós não vamos aceitar menos do que ser o centro do debate da COP-28 a partir de agora.”

Gonçalves defendeu a adoção de iniciativas que busquem mitigar os severos efeitos climáticos que afetam prioritariamente as mulheres: “Nós estamos numa situação de urgência e emergência e, portanto, as decisões e as articulações precisam ser feitas, e elas são urgentes, seja para as mulheres quilombolas, para as indígenas, as extrativistas, as pescadoras, as mulheres ribeirinhas, mas as respostas precisam ter urgência. Como diz o presidente Lula, nós não podemos deixar para amanhã porque, se a população passa fome, precisa comer, a fome não pode esperar. Com os desastres naturais do clima também não se pode esperar mais.”

A secretária Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério, Carmen Foro, destacou a importância do seminário na promoção do debate sobre justiça climática: “O governo quer escutar a voz das mulheres brasileiras, a voz daquelas que estão em situação de muita vulnerabilidade, e que serão mais impactadas por conta desta crise climática que acontece nesse momento. Pensar junto com a participação das mulheres de todo o Brasil, e de todos os biomas, saídas e alternativas para enfrentar essa crise climática é desejo do Ministério das Mulheres. Nós estamos apontando para construir diretrizes do governo Lula para a justiça climática e a vida das mulheres.”

Com informações do PT Org

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