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Antônia, Tainara e Diana foram assassinadas por companheiros em janeiro. Feminicídios chamam atenção pela forma brutal que ocorreram

Em sete dias, o Distrito Federal registrou três casos de feminicídio. A última vítima é Antônia Maria da Silva. Ela foi morta nesta quarta-feira (17/1), na quitinete onde morava com o filho, de 3 anos, e o companheiro, Francisco Farias da Silva, 46 anos, suspeito de cometer o crime. A vítima recebeu ao menos duas facadas: uma no pescoço e outra no peito. O acusado tentou tirar a própria vida, com uma facada no peito, mas foi socorrido e levado, em estado grave, para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

filho do casal, uma criança de 3 anos, presenciou toda a cena. Assustado, o menino se escondeu no guarda-roupa no momento em que o pai esfaqueava a mãe até a morte.

Francisco cumpria pena em regime domiciliar e tem diversas passagens na polícia, incluindo tentativa de homicídio e violência doméstica contra outra mulher.

Outras mortes

Além da proximidade das datas, as mortes chamam atenção pela brutalidade. Em 10 de janeiro, Tainara Kellen Mesquita da Silva foi assassinada com pelo menos seis tiros também na frente da própria filha, de 5 anos. O crime ocorreu no Setor Leste do Gama, próximo ao salão onde a vítima trabalhava.

O autor do feminicídio é o ex-marido, Wesly Denny da Silva Melo, 29. O homem tem 11 passagens pela polícia e é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Um amigo dele contou que o suspeito guardava em casa um rifle e quatro pistolas. Ele foi preso.

Na última segunda-feira (15/1), Diana Faria Lima foi morta aos 37 anos, após ter a traqueia esmagada pelo próprio companheiro.

O suspeito de cometer o crime, identificado como Kelsen Oliveira Macedo, 42 anos, agrediu a mulher com diversos socos. Após ela ficar desacordada, o suspeito chamou os bombeiros, que questionaram o que havia ocorrido. Ele disse aos militares que a mulher teria caído no banheiro. Confrontado, ele fugiu.

Metrópoles apurou que o homem possui diversas passagens pela polícia. Diana registrou 11 boletins de ocorrência contra o companheiro pelos crimes de injúria, ameaça e lesão corporal, todos no âmbito da Lei Maria da Penha. Kelsen se apresentou à Polícia Civil do DF no mesmo dia. Ele teve a prisão preventiva decretada.

Diana teve diversas medidas protetivas concedidas pela Justiça do Distrito Federal e chegou a receber abrigo na Casa da Mulher Brasileira.

Segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal (SSP-DF), desde 2015, quando foi implementada a lei do feminicídio, 185 mulheres perderam a vida.

Com informações do Metrópoles

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