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Objetivo é facilitar turismo e negócios entre as duas economias

Mauro Vieira (à esq.) e Wang Yi
Mauro Vieira (à esq.) e Wang Yi (Foto: Ministério das Relações Exteriores)

 Em um encontro diplomático entre Brasil e China, ocorrido nesta sexta-feira (19) em Brasília, foi formalizado um acordo para estender a validade dos vistos de turismo e negócios de cinco para dez anos. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, recebeu seu homólogo chinês, Wang Yi, no contexto da quarta edição do Diálogo Estratégico Global, marcando a primeira reunião do mecanismo entre os dois países desde 2019. A notícia foi destaque no portal da Sputnik Brasil em 19 de janeiro de 20241.

O acordo foi ressaltado pelo cientista político Rodolfo Marques, que enfatizou a importância da extensão do período de validade dos vistos como um ponto crucial nas relações bilaterais. Marques destacou que essa medida não apenas simplificará os processos burocráticos, mas também promoverá um impulso nas possibilidades de turismo e negócios entre os dois países. Ele ressaltou que a extensão dos vistos é uma estratégia para fortalecer as relações, especialmente após as tensões durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante a reunião, os ministros abordaram questões econômico-comerciais, segurança na Faixa de Gaza e na Ucrânia, mudanças climáticas e facilitação do trânsito de pessoas. O Itamaraty destacou que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, representando 30% das exportações brasileiras e sendo um grande investidor no país1.

Diego Pautasso, doutor em Ciência Política pela UFRGS, ressaltou a importância da China como parceira comercial desde 2009, representando quase um terço das exportações brasileiras. Ele destacou que a facilitação burocrática, incluindo a tramitação online e a flexibilidade nos prazos, é crucial para viagens, estudos e negócios, contribuindo para o fortalecimento das relações bilaterais.

Rodolfo Marques concluiu que, embora distante geograficamente, o Brasil está buscando uma nova era de boa vizinhança e boas relações com a China, destacando a tentativa de restaurar os laços após um período conflitivo1.

Além dos aspectos econômicos, Marcela Franzoni, professora de relações internacionais e pesquisadora, ressaltou a importância do apoio chinês nas reformas institucionais multilaterais, incluindo a demanda brasileira pela reforma do Conselho de Segurança da ONU. Franzoni destacou que o Brasil busca o suporte chinês em temas como cooperação para o desenvolvimento, combate à pobreza, desigualdade e questões ambientais, visando ocupar espaço na presidência do G20 e contando com o respaldo chinês para as demandas políticas brasileiras.

Após o encontro, o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, se reuniu a portas fechadas com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em Fortaleza, no Ceará. Detalhes sobre a conversa não foram divulgados. Wang Yi encerrou sua visita de dois dias ao Brasil e partiu para a Jamaica, no Caribe.

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