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A atitude do governo de Michel Temer de decretar intervenção federal na área da Segurança Público do Estado do Rio de Janeiro, foi a medida que o governo encontrou para conseguir se salvar diante da população brasileira. Quem sustenta essa hipótese é o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO), que também ressaltou a possibilidade de não haver eleições majoritárias este ano no país.

Para o deputado, a desmoralização do governo federal diante da opinião pública é de mais de 90%. De acordo com ele, essa situação faz com que medidas demagógicas sejam tomadas a fim de distrair a atenção da população referente às falhas do governo.

“Intervenção federal na área da segurança pública é uma demonstração o quanto esse governo está desmoralizado e sem rumo. É um governo rejeitado por mais de 50% da população brasileira”, diz Rubens Otoni.

Além de desmoralizado, o governo de Michel Temer também estaria, na opinião do parlamentar, politicamente enfraquecido. Para Otoni, prova disso seria o fato do governo não conseguir aprovar, no Congresso, a Reforma da Previdência. O petista acredita que a intervenção não é “o caminho” para se combater a violência urbana no Estado do Rio de Janeiro.

“O governo está tentando sobreviver através de ações midiática, através de medidas demagógicas para tentar dizer que está fazendo alguma coisa, mas, no fundo, não é nada, não é uma ação de quem realmente tem uma visão planejada para o Brasil, que busque superar a crise, que, diga-se de passagem, uma grave crise, que esse governo golpista nos colocou”, explica Otoni.

O parlamentar acredita que se a população não se mobilizar contra “setores expressivos” do governo, há o risco de anularem as eleições deste ano. Na opinião de Otoni, o fato de que a tal Situação não tem candidato que possa concorrer com o Lula, pode fazer com que o medo de derrota nas urnas possa fazer com que os oposicionistas não promovam as eleições.

Mas Rubens ressalta: “A população não aceita eleição sem Lula, e a população não vai aceitar não ter eleição.”

Até o momento, o calendário político divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o pleito deste ano ocorrerá no dia 7 de outubro, em primeiro turno, e no dia 28 de outubro, nos casos de segundo turno.