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Cínthia Ribeiro (PSDB), prefeita de Palmas (TO). Foto: Reprodução

Pelo menos 172 pré-candidatos estão na corrida para as prefeituras das capitais dos 26 estados. No entanto, somente 37 são mulheres, representando apenas 20% do total. O levantamento é da Folha.

Apesar dos estímulos da Justiça Eleitoral para uma maior diversidade de gênero, o avanço das candidaturas femininas encontra obstáculos nas estruturas partidárias, pressões por anistias, conflitos internos e acordos de alianças.

A legislação estipula que os partidos insiram pelo menos 30% de candidatas mulheres nas chapas proporcionais, e que destinem a mesma porcentagem do fundo eleitoral para financiar os gastos das candidatas femininas.

Entretanto, as normas eleitorais apresentam lacunas que permitem a alocação de recursos da cota de gênero para chapas com mulheres ocupando a posição de vice. Além disso, há ocorrências de fraudes com candidaturas “laranjas”, onde mulheres são usadas apenas para cumprir a cota, sem efetiva realização de campanha.

O cenário se agrava com iniciativas como a PEC da Anistia, que flexibiliza as regras de supervisão e transparência, enfraquecendo o cumprimento das cotas para mulheres e negros. Embora o pacote não tenha validade para a disputa municipal deste ano, permanece em discussão entre deputados e senadores.

Adriane Lopes (PP), prefeita de Campo Grande (MS). Foto: Reprodução

No pleito de 2020, somente 12% dos prefeitos eleitos eram do sexo feminino, de acordo com dados do Instituto Alziras, uma entidade voltada para promover e fortalecer a participação das mulheres na política e na administração pública. Entre as capitais, apenas uma mulher conquistou a vitória: Cinthia Ribeiro (PSDB), em Palmas (TO).

A poucos meses das convenções, nove capitais têm exclusivamente homens entre os pré-candidatos à prefeitura, incluindo Rio de Janeiro e Salvador. Em contrapartida, Aracaju (SE) destaca-se como a única capital com maioria de mulheres entre os pré-candidatos, contando com seis na disputa.

O PT desponta como o partido com o maior número de pré-candidatas femininas nas capitais. Dez mulheres lançaram suas candidaturas, das quais cinco tiveram suas candidaturas oficializadas: Maria do Rosário (Porto Alegre), Aseiana Accorsi (Goiânia), Camila Jara (Campo Grande), Natália Bonavides (Natal) e Candisse Matos (Aracaju).

O Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentará candidatas mulheres em duas cidades-chave: a deputada estadual Janad Valcari, em Palmas (TO), e a vereadora Emília Pessoa, em Aracaju (SE).

Aracaju conta com outras cinco mulheres entre as pré-candidatas: Katarina Feitosa (PSD), Danielle Garcia (MDB), Yandra Moura (União Brasil), Candisse Matos (PT) e Niully Campos (PSOL). No entanto, é esperado um processo de seleção mais rigoroso até as eleições, com negociações que podem incluir apoio a Luiz Roberto (PDT), que busca suceder o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT).

Em São Paulo, um dos maiores redutos eleitorais, as candidaturas são lideradas pela deputada federal Tabata Amaral (PSB) e pela economista Marina Helena (Novo). Ambas enfrentam obstáculos na formação de alianças em meio à disputa entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), reproduzindo a polarização nacional.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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