youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

Jair Bolsonaro também criticou um estudo que aponta que 33 milhões de pessoas sofrem com a fome no Brasil. “Não é esse número todo”, disse

www.brasil247.com - Bolsonaro
Bolsonaro (Foto: Reuters | ABr | Pxhere)

247 – Jair Bolsonaro (PL) voltou a minimizar o problema da fome no Brasil, onde 33 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar, e afirmou que a população pobre está “acostumada” a não ter uma profissão. “Tirar as pessoas da linha da pobreza é um trabalho gigantesco. São pessoas que foram ao longo dos anos acostumadas a não se preocupar ou o Estado negar uma forma de ela aprender uma profissão”, disse o ocupante do Palácio do Planalto em entrevista à emissora católica Rede Vida na quarta-feira (21), de acordo com o Metrópoles

Ele também voltou a minimizar o problema da fome no Brasil ao dizer que os dados estão superestimados. “Não é esse número todo”, afirmou. Dados do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), apontam que 33 milhões de pessoas sofrem com a fome no Brasil. Segundo Bolsonaro, as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza podem recorrer ao Auxílio Brasil.

Também na quarta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou desacreditar o estudo afirmando considerar os dados uma “mentira”. “33 milhões de pessoas passando fome é mentira. Nós estamos transferindo para os mais pobres, com o Auxílio Brasil, 1,5% do PIB, 3 vezes mais do que recebiam antes”, disse Guedes. 

Fique por dentro do 247

Receba diariamente nossa newsletter em seu emailEnviar

Na entrevista, Bolsonaro disse, ainda que se for reeleito irá indicar dois novos juízes para o Supremo Tribunal Federal (STF) que sejam contrários ao aborto no Brasil. Ainda conforme ele, a Corte age de forma “completamente independente” dos outros Poderes e possui um “ativismo muito forte”.

“O Judiciário se coloca como um poder, no caso o STF, completamente independente. Eles têm um ativismo muito forte. O último agora foi mexer nos decretos [que flexibilizaram o acesso a armas de fogo]. Os decretos, está lá na nossa Constituição, que é privativo do Legislativo questionar decretos, via projeto de decreto legislativo”, afirmou.

Fonte: Brasil247

Siga nossas redes sociais

https://linktr.ee/jornaltaguacei
https://linktr.ee/ceilandiaemalerta