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Total de resgates é o maior dos últimos 14 anos. Pagamento de verbas rescisórias é o maior de toda a série histórica, chegando a mais de R$ 10 milhões em direitos trabalhistas

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou hoje os números referentes às ações de fiscalização realizadas até novembro de 2023, revelando um recorde histórico em resgates de trabalhadores em condições análogas à escravidão. Até o momento, 2.847 trabalhadores foram resgatados em 516 estabelecimentos urbanos e rurais fiscalizados em todo o país.

Esse número representa um aumento significativo em comparação com o ano anterior, marcando o maior registro em resgates dos últimos 14 anos. Em 2022, 2.587 trabalhadores foram resgatados em 531 ações, resultando no pagamento de R$10.451.795,38 em indenizações trabalhistas.

A região Sudeste lidera em ações e resgates, com 192 estabelecimentos fiscalizados e 1.043 trabalhadores resgatados. Em seguida, o Centro-Oeste contribuiu com 103 fiscalizações e 720 resgates, enquanto o Sul registrou 475 trabalhadores resgatados em 76 ações. No Nordeste, foram realizadas 83 ações com 450 resgates, e no Norte, 159 trabalhadores foram resgatados em 62 ações coordenadas pelo MTE.

Os estados com os maiores números de resgates são Goiás, com 640 trabalhadores resgatados, Minas Gerais, com 571, e São Paulo, com 380. Minas Gerais também se destaca pelo maior número de ações, totalizando 102. Quanto aos setores, o cultivo de café liderou, com 300 trabalhadores resgatados, ultrapassando o setor da cana-de-açúcar, que, até junho, era o mais impactado, com 258 resgates.

O sucesso dessas operações é atribuído à atuação conjunta do Grupo Móvel, coordenado pelo MTE, em parceria com órgãos como a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União, e Ministério Público Federal (MPF), além de outras instituições conforme necessário para cada operação. As unidades regionais de fiscalização também desempenham um papel crucial no combate ao trabalho degradante.

A população tem um papel ativo no combate a essas práticas, podendo fazer denúncias remotas e sigilosas por meio do Sistema Ipê. Dados oficiais sobre as ações de combate ao trabalho análogo à escravidão podem ser acessados no Radar da Inspeção do Trabalho (SIT).

O Ministério do Trabalho e Emprego reafirma seu compromisso em combater práticas degradantes e em garantir condições dignas de trabalho para todos os cidadãos brasileiros. O trabalho contínuo e a colaboração entre diferentes órgãos são essenciais para erradicar efetivamente o trabalho análogo à escravidão no país.

Total de resgate por Estado – 2023 

  • GO      640
  • MG      571
  • SP       380
  • RS       330
  • PI        145
  • MA      103
  • PR      100
  • BA       78
  • AL       74
  • MS      69
  • PA       66
  • ES       59
  • SC       45
  • RR       37
  • TO       37
  • RJ        33
  • CE       29
  • PE       21
  • RO      16
  • MT      10
  • AM       3
  • DF        1
  • PB        0
  • RN        0

Com informações do Brasil 247

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