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O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. (Foto: Reprodução)

O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o agronegócio enfrenta desafios devido às condições climáticas, mas destacou que não há uma crise iminente no setor. Ele mencionou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja implementar medidas preventivas para salvaguardar o setor. As declarações ocorreram durante entrevista à Folha de S.Paulo:

(…) Como lidar com as mudanças climáticas?
Um combate ferrenho ao desmatamento. O Brasil não precisa mais de desmatamento para continuar crescendo. Nós também precisamos respeitar o nosso código florestal. Nós podemos falar, sim, de desmatamento zero. Primeiro, combatendo o ilegal. E segundo, com a remuneração para aqueles que têm o direito de usar parte da sua propriedade, mas que abririam mão disso desde que fossem remunerados. (…)

(…) O cenário atual é de preços muito baixos de commodities, chuvas no Sul, seca no Nordeste. O que o governo pretende fazer?
Primeiro, não criarmos alarmismo. Temos mecanismos e ferramentas para mitigar esses impactos. Já o fizemos, por exemplo, quando da crise da seca no Rio Grande do Sul, no ano passado, que vinha já de três secas consecutivas, criamos linhas de crédito. Isso, certamente, se for necessário, o governo estuda e pode fazer medidas como essa para quem teve, de novo, intempéries climáticas na safra de 2024. Além de um Plano Safra com novas alternativas e mais amplo.

Colheita de soja. (Foto: Reprodução)

Há uma crise no setor do agro?
Não, longe de crise. Nós temos um momento difícil, um momento em que tivemos mudanças climáticas, intempéries climáticas e preços dos commodities achatados, mas é longe de crise. O setor, ao contrário, teve 3 ou 4 anos muito bons, que permitiu inclusive formar uma gordura. E agora temos um momento difícil, de atenção.

Isso pode afetar politicamente a visão do setor em relação ao presidente Lula? E como está essa relação após um ano de governo?
O governo não é culpado pela intempérie climática ou pelos preços, que são dos mercados. Eu acho que até passa a ser uma oportunidade em que os produtores percebem que o governo está atento, que o governo se preocupa com essa atividade econômica, mesmo não tendo uma crise, mas um momento que parece ser um pouco mais difícil, o governo está aí atento. É fato que nós iniciamos o governo com um ambiente muito hostil por parte do agro. Quem compreendeu que as eleições acabaram encontrou um ambiente muito favorável. Foi o maior Plano Safra da história. Além disso, o presidente começa a viajar pelo mundo, restabelecer as boas relações diplomáticas, e 87 novos mercados foram abertos. (…)

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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