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“O sr. soltou e grampeou o Youssef, poderia saber mais do que eu”, diz Lula a Moro sobre crimes na Petrobrás

Lula e Moro. Fotos: Estadão

Moro: -O sr. não sabia dos desvios da Petrobrás?
Lula: -Ninguém sabia.Nem eu, nem a imprensa, nem o sr, nem o MP e nem a PF. Só ficamos sabendo quando grampearam o Youssef.
Moro: -Mas eu não tinha que saber. Não tenho nada com isso!
Lula: -Tem sim. Foi o sr. quem soltou o Youssef

“O sr. soltou e grampeou o Youssef, poderia saber mais do que eu”, diz Lula a Moro sobre crimes na Petrobrás” – http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o-senhor-soltou-o-youssef-entao-poderia-saber-mais-do-que-eu-diz-lula-a-moro-sobre-crimes-na-petrobras/

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em depoimento à Justiça Federal, no âmbito da Operação Lava Jato, que o juiz Sérgio Moro ‘poderia saber mais do que ele’ [Lula] a respeito de crimes cometidos na Petrobrás, já que, segundo o petista, Moro ‘mandou soltar e grampear’ Alberto Youssef. O depoimento se deu no âmbito de ação penal em que o petista é réu por propinas de R$ 3,7 milhões da OAS. Uma das benesses a Lula seria a suposta doação e reformas do tríplex no condomínio Solaris. Na mesma ação penal, o Ministério Público Federal afirma que Lula comandava o esquema de corrupção instaurado na Petrobrás.

Durante o interrogatório, ao tratar sobre a parte da denúncia em que o MPF narra o suposto ‘comando’ dos esquemas na Petrobrás por parte de Lula, o juiz federal Sérgio Moro fez uma série de perguntas sobre o conhecimento que o petista tinha sobre as indicações de diretores à Petrobrás e a respeito dos crimes cometidos contra a estatal. O ex-presidente negou ter conhecimento dos ilícitos e de ter relação próxima com as indicações políticas na petrolífera. Ele atribuiu aos partidos políticos, bancadas partidárias, e aos ministros a função de indicar nomes, mas admitiu que tinha a palavra ‘palavra final’, já que, se fosse o contrário ‘não precisaria ter presidente’.

“A gente [os presidentes da República] não tem reunião com a diretoria da Petrobrás. Eu fui em dois momentos: Para decidir que não ia fazer leilão do pré-sal e para discutir plano estratégico. Você não tem reunião específica com diretor”.

Luiz Vassallo