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No governo de Jair Bolsonaro (PL), o arsenal nas mãos de CACs cresceu 187% em relação a 2018 e chegou a 1 milhão de armas em julho de 2022

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(Foto: Alan Santos/PR | Reuters)

A farra da liberação de armas no Brasil a supostos colecionadores, que começou na gestão de Sergio Moro como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, tem servido para abastecer milícias e o crime organizado. É o que revela reportagem publicada pelo jornal O Globo nesta segunda-feira. “O GLOBO reconstituiu a trajetória de mais quatro armas compradas legalmente, com autorização do Exército, que acabaram apreendidas quando eram empregadas em crimes por grupos paramilitares. Todas têm um ponto em comum: foram adquiridas por integrantes da categoria dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores, os CACs, que foram acusados de integrar milícias. Na maioria das vezes, o armamento foi apreendido menos de um ano depois de ser fabricado”, aponta o texto de Rafael Soares.

“No governo de Jair Bolsonaro (PL), o arsenal nas mãos de CACs cresceu 187% em relação a 2018 e chegou a 1 milhão de armas em julho de 2022. Desde o início deste ano, um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suspendeu as emissões de novos certificados de registro para CACs. O texto também determina que as armas de integrantes da categoria passem por recadastramento pela Polícia Federal. Um dos objetivos da medida é descobrir quantas armas adquiridas por atiradores, caçadores e colecionadores foram desviadas para o crime organizado”, aponta o repórter.

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