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Controle da região de 160 mil quilômetros quadrados é disputado pelos governos da Venezuela e Guiana desde o século 19

A Venezuela realiza neste domingo (3) um plebiscito popular para aprovar a reivindicação do território de Essequibo, na Guiana, pelo governo de Nicolás Maduro. O controle da região é disputado pelo governo de Caracas desde o século 19.

Essequibo é uma área que corresponde a 75% do território da Guiana, com 160 mil quilômetros quadrados. A disputa desse território voltou à tona nos últimos meses graças às descobertas de petróleo no pequeno país que tem fronteiras com Brasil, Venezuela e Suriname.

Com a exploração das fontes de petróleo, a Guiana teve a maior taxa de crescimento econômico mundial em 2022, de 62,3%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Das 7h às 19h de domingo (horário de Brasília), os 20,6 milhões de venezuelanos aptos a votar nos 15,8 mil centros de votação espalhados pelo país terão de responder ‘sim’ ou ‘não’, na urna eletrônica, a cinco perguntas.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, os resultados devem ser divulgados entre 8 de dezembro e 6 de janeiro. Segundo a Folha de S.Paulo, “é quase certa, porém, uma vitória do ‘sim’ por ampla margem, já que a defesa da anexação de Essequibo é um dos poucos temas a unir governistas e opositores na Venezuela”.

Na sexta-feira (30), a Corte Internacional de Justiça expediu uma decisão sobre um pedido feito pela Guiana que solicitava que a corte impedisse a realização do referendo. A corte não se manifestou sobre o referendo, mas disse, em sentença, que a Venezuela não poderia tomar nenhuma medida que modificasse “a situação que atualmente prevalece no território em disputa”.

Neste sábado, o da Venezuela rejeitou uma declaração da Secretaria-Geral da Comunidade do Caribe (Caricom), relacionada à decisão da Corte Internacional de Justiça sobre as “medidas provisórias incomuns solicitadas pelo Governo da Guiana, contra o referendo consultivo soberano e democrático”.

A preocupação com o resultado do referendo se dá por conta das suas possíveis consequências práticas. A criação do Estado venezuelano poderia implicar na perda, pela Guiana, de pouco mais de 70% do seu território.

Nessa semana, o  Ministério da Defesa brasileiro informou que tem acompanhado a situação e que intensificou suas ações na “fronteira ao norte do país”, com um aumento da presença de militares na região.

Já o Ministério das Relações Exteriores defende que Venezuela e Guiana busquem uma solução pacífica para a controvérsia, que tem raízes históricas e decisões com base na política colonialista dos europeus.

Com informações do Brasil 247

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