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“Quando o cidadão souber o que está acontecendo, ele vai se indignar”, afirmou ministro da Fazenda

www.brasil247.com - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou nesta quinta-feira (6) a atual situação do sistema tributário brasileiro, que considera “muito injusto”, e afirmou que, ao lado do governo Lula (PT), vai trabalhar para corrigir distorções e reduzir privilégios de “enormes empresas” que estão “mamando no orçamento público”. A informação é da Folha de S. Paulo.

“Eu, como cidadão, considero muito injusto nosso sistema tributário. Não acho justo fazer recair ajuste [fiscal] sobre quem está precisando de um empurrão para subir na vida, para crescer e para se desenvolver. E manter essas tetas abertas pelo Orçamento, sem transparência”, afirmou o ministro.

“A minha vontade é listar o que está acontecendo. Para onde está indo o dinheiro público? Quando o cidadão souber o que está acontecendo, ele vai se indignar. ‘O meu salário não sobe para esse bilionário continuar mamando no Orçamento público?’ Vamos escancarar isso para o país tomar uma decisão sobre o que ele quer ser”, acrescentou Ha

Na linha de ‘escancarar’ tais distorções, o ministro disse que haverá total transparência sobre os beneficiados: “o Congresso vai pedir a lista e eu vou dar.”

O governo avalia mecanismos para tributar até 500 grandes empresas que registram “superlucros”, mas utilizam “expedientes ilegítimos” para evitar o pagamento de impostos. De acordo com as estimativas da Fazenda, o Estado brasileiro subsidia o custeio de empresas em cerca de R$ 88 bilhões.

Haddad propõe restringir a empresas que recebem benefícios fiscais concedidos pelos estados através do ICMS de abaterem o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que são tributos federais. 

“Não estamos falando da pequena empresa, da média empresa, não estamos falando sequer da grande empresa. Estamos falando de enormes empresas”, explicou.

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