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Augusto Aras deixou a PGR marcando a sua gestão pela omissão em relação aos crimes cometidos na gestão Bolsonaro

Deputada Jandira Feghali (PCDOB - RJ)Deputada Jandira Feghali (PCDOB – RJ) (Foto: Vinicius Loures/Agência Câmara )

247 – Integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que também é vice-líder do partido na federação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acredita que a Procuradoria-Geral da República vai dar andamento aos indiciamentos pedidos no relatório final aprovado no último dia 18, que inclui Jair Bolsonaro (PL) e outras 60 pessoas envolvidas na tentativa de golpe.

“Considero que, diferentemente do momento do Augusto Aras, nós vamos ter agora uma outra PGR. Além disso, a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal estão absolutamente engajados nessa investigação. Já temos pessoas julgadas e condenadas. É um outro momento. É um outro governo, uma outra fase do Supremo nas investigações. Uma outra fase da Polícia Federal sem intervenção e sem interferência de ninguém como tinha antes, em que não deixava apurar nada. E tem uma outra procuradoria. Então, eu penso que o peso político desse relatório é grande e tem uma série de dados que contribuem para para as investigações, dando uma contribuição importante nesse processo de responsabilização dos golpistas no Brasil”, enfatizou. 

O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, encerrou em setembro deste ano a sua gestão de quatro anos à frente da chefia do Ministério Público Federal marcado pelo alinhamento com o governo de Jair Bolsonaro e por ter arquivado várias denúncias e investigações envolvendo o ex-presidente e seus aliados, sobretudo durante a pandemia de Covid-19 que, no Brasil, deixou mais de 700 mil mortos. 

Sob o seu comando, a PGR pediu o arquivamento de três inquéritos contra Bolsonaro decorrentes da CPI  da Covid, que investigou os malfeitos do governo federal no combate à pandemia durante a gestão de Bolsonaro.

A parlamentar considerou “vergonhoso” o voto em separado da base bolsonarista que  ‘passou batido’ por bomba plantada em Brasília e o ataque à Polícia Federal. Segunda ela, “fica claro para nós que o indiciamento deveria começar por Bolsonaro, que é o principal construtor da tese do golpe”.“Ele constrói a tese do golpe e mobiliza as pessoas em torno da fraude eleitoral e da agressão ao Supremo Tribunal Federal. Ele é o construtor dessa mobilização golpista para além das lives, para além das manifestações, para além de todo o entorno dele fazer a mesma coisa através das milícias digitais. Mas também atuou silenciosa ou ativamente determinados segmentos militares nesse processo”, acrescentou.

“Tem vários generais, vários coronéis. Tem major, tem o próprio capitão Bolsonaro, ou seja, tem um uma sequência de patentes do golpismo dentro das Forças Armadas que foram politizadas e o governo militarizado que foram indiciadas”, disse.

Com informações do Brasil 247

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