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Foto: Hugo Batista/Gab. Joaquim Roriz Neto

Joaquim Roriz Neto destacou que o DF é “a caixa d’água do País”, uma vez que é nascente de oito das doze bacias hidrográficas brasileiras

A Câmara Legislativa comemorou o Dia Mundial da Água em sessão solene na noite desta quarta-feira (22) no plenário. “Mais do que um dia de celebração, é um dia que precisamos refletir:  O que estamos fazendo para garantir que as próximas gerações tenham água no futuro?”, pontuou o autor da homenagem, deputado Joaquim Roriz Neto (PL).

O parlamentar entrelaçou sua história familiar com a questão hídrica. Ele contou que seu avô, Joaquim Roriz (1936-2018), durante seu terceiro mandato como governador do Distrito Federal (1999-2003), percebeu que, em uma década, Brasília estaria na iminência de uma crise hídrica, e, portanto, passou a defender a construção da barragem de Corumbá IV. Embora criticado na época por esta iniciativa, transcorrida uma década, “dito e feito, Brasília pode bater no peito e dizer que é a única cidade do Brasil que, nos próximos noventa anos, não passará por revezamento ou crise por falta de água”, avaliou o distrital.

Ele acrescentou que o governador do DF, Ibaneis Rocha, em 2021, reinaugurou Corumbá IV e, por isso, “Brasília tem estoque de água”.

Ao contextualizar a questão em âmbito nacional, o deputado citou que o Brasil é a nação com a maior reserva hidrográfica com potencial para consumo no mundo. Brasília, por sua vez, é considerada, segundo ele, “a caixa d’água do País” uma vez que das doze bacias hidrográficas, oito nascem em Brasília, formando aquíferos e rios que abastecem o Brasil e países circunvizinhos.

Diante desse cenário, Joaquim Roriz Neto observou que “temos em mãos o maior tesouro do século XXI e, em contrapartida, a difícil tarefa de preservá-lo”, especialmente diante de problemas como o parcelamento desordenado do solo, o mau uso da água na agropecuária, as construções irregulares, a retirada de água das galerias subterrâneas e o esgoto sem tratamento jogado nos rios.

Para o deputado, no caso do DF, “o uso e a preservação da água são desenvolvidos de forma primorosa” pelos órgãos responsáveis, como a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Ambiental do DF e o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). Portanto, ele agradeceu e parabenizou os trabalhadores desses órgãos que zelam pelo “patrimônio e pelo direito de ter água dentro de casa”.

Também parabenizou os servidores pela dedicação à população do DF o presidente da Caesb, Pedro Cardoso. O acesso à água é uma das políticas públicas mais justas e eficientes, avaliou, ao exemplificar que “o morador do Lago Sul toma a mesma água do morador do Sol Nascente”.
Uso consciente da água

A educação para a preservação ambiental foi a defesa do presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro. Ele entende que “a criança é o fator de transformação familiar”, e portanto, é nas escolas que deve ser aprendido o uso consciente da água. Na avaliação do presidente do Ibram, Rôney Nemer, é preciso preservar a vegetação e o cerrado a fim de preservar a água, combatendo o uso indevido e o parcelamento irregular do solo, além do desmatamento.

Por sua vez, o secretário do Meio Ambiente e Proteção Ambiental do DF, Antônio Gutemberg Souza, acredita que o fortalecimento integrado dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentável são missões e desafios institucionais, que contam com a participação efetiva dos seus servidores.

Ao término do evento, com transmissão ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube, foram entregues moções de louvor a servidores responsáveis pela manutenção dos recursos hídricos do DF.

Franci Moraes – Agência CLDF

Com informações do portal CLDF

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