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Os bolsonaristas acreditam que Ramagem poderá até mesmo ser preso nos próximos meses em razão das descobertas da PF sobre o esquema de espionagem ilegal na Abin

Alexandre Ramagem
Alexandre Ramagem (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

As revelações que surgiram ao longo desta quinta-feira (25) sobre um esquema de espionagem ilegal de adversários do governo Bolsonaro (PL) na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tiveram repercussões diretas na atmosfera política, especialmente no cenário eleitoral do Rio de Janeiro. Isto porque o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), principal alvo da operação da Polícia Federal contra o grupo criminoso que atuava na Abin, é pré-candidato à Prefeitura do Rio.

No início do dia, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, as conversas entre os bolsonaristas eram permeadas pelos substantivos “dúvida” e “incerteza” em relação ao futuro da candidatura de Ramagem, ex-chefe da Abin. Entretanto, à medida que o dia avançou, uma enxurrada de informações sobre as investigações alterou o tom do debate. Ao final do dia, um consenso começou a emergir: a operação de ontem marcou o início do fim da possibilidade de Ramagem se tornar prefeito do Rio de Janeiro. A percepção predominante é que ele será abatido politicamente antes mesmo de lançar oficialmente sua candidatura, com a possibilidade real de enfrentar prisão nos próximos meses, conforme especulações entre os bolsonaristas. >>> PF apura se o comando da Abin obstruiu investigações sobre o caso Ramagem já no governo Lula

Contudo, publicamente, nenhum integrante do grupo bolsonarista está disposto a admitir tais conjecturas. O momento é de cerrar fileiras e adotar uma palavra de ordem: “perseguição”. A estratégia escolhida é a vitimização, colocando Ramagem como alvo de uma alegada perseguição política.

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