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Foram 1.558 ligações diárias de mulheres denunciando ameaças à integridade psíquica, física, negligência ou patrimonial

Além de ser possível realizar denúncias, o 180 serve também para repassar informações sobre os serviços que estão mais próximos da mulher

O Ministério das Mulheres anunciou nesta semana o balanço da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180  das chamadas recebidas em 2023. Ao todo, foram 568,6 mil ligações, o que equivale a 1.558 ligações diárias. 

De acordo com o Ministério das Mulheres, a maior procura pelo Ligue 180 fez com que o volume de denúncias de violências contra mulheres no ano passado fosse 23% maior que as informadas no ano anterior, passando de 87,7 mil para 114,6 mil.  

O aumento da procura do serviço é explicado à reestruturação do canal  e a maior divulgação da Central em campanhas de utilidade pública. Em abril de 2023, o Ligue 180 também passou a ter um canal de atendimento exclusivo no WhatsApp, que pode ser acionado pelo número (61) 9610-0180, ou então pelo WhatsApp Web, disponível aqui

A procura maior foi proveniente da Região Sudeste, com 288 mil chamadas, seguida da Região Nordeste, com quase 137 mil ligações. Já as regiões Norte e Centro-Oeste totalizaram pouco mais de 40 mil chamadas e a Região Sul, 57 mil.

Em entrevista ao MMulheres, a coordenadora-geral do Ligue 180, Ellen Costa, destacou que “O Ligue 180 é um canal que orienta as mulheres sobre os mais diversos direitos que elas têm, além dos serviços especializados que estão mais próximos dela. Às vezes, a mulher tem medo de seguir em frente com uma denúncia, porque ela acha que vai perder a casa ou a guarda dos filhos, por exemplo. Então as atendentes do canal repassam informações importantíssimas para que as vítimas se sintam seguras e acolhidas.”

Ainda de acordo com o Ministério, a maioria das denúncias de violações recebidas pelo Ligue 180, ou seja, 91,52%, referem-se a ameaças à integridade psíquica, física, negligência ou patrimonial, totalizando 546.061 violações. O impedimento de as mulheres usufruírem de sua liberdade – individual, sexual, de crença, laboral ou de expressão – foi a segunda motivação, com 5,63% das denúncias (33.616). O risco à vida das mulheres foi o sexto motivo para as denúncias (862), representando 0,14%. As demais violações que dizem respeito a direitos sociais, violência institucional, entre outros, somam 16.123 violações (2,68%).

Em janeiro de 2024, foram realizados 48.560 atendimentos telefônicos e 810 via WhatsApp. O total de denúncias foi de 10.852.

Painel 180 

No começo deste mês, a pasta lançou o Painel sobre o Ligue 180, ferramenta reúne diversos tipos de serviços com foco na prevenção à violência contra as mulheres.

Na live de lançamento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, ressaltou que “o Ligue 180 é o melhor canal de prevenção da violência contra as mulheres seja doméstica, familiar, sexual, patrimonial, moral, psicológica, e do próprio feminicídio.”

Atualmente, estão cadastrados 2.580 serviços, divididos entre: Delegacias Especializadas e Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher em Delegacias Gerais; Núcleos da Mulher nas Defensorias Públicas (NUDEM); Promotorias Especializadas e Núcleos de Gênero nos Ministérios Públicos; Juizados e Varas Especializadas em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; Centros de Referência e de Atendimento à Mulher (CRAMs, CEAMs etc.); Casas Abrigo, Casas de Acolhimento Provisório e Casas-de-Passagem; Serviços de Saúde a Pessoas em situação de violência sexual; Casa da Mulher Brasileira; e Patrulhas Maria da Penha.

Da Redação do Elas por Elas, com informações do Ministério das Mulheres 

Com informações do PT Notícias

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