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Na quinta-feira (28/3), o presidente francês passará o dia em Brasília, com agenda focada nos Três Poderes brasileiros

O presidente da França, Emmanuel Macron, encerrará sua passagem pelo Brasil nesta quinta-feira (28/3). Macron terá uma série de reuniões, que começam de manhã no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por volta das 11h30, o presidente francês será recebido no Planalto com honrarias e, em seguida, entrará em uma reunião bilateral com o chefe do Executivo brasileiro.

Às 13h, os presidentes assinaram acordos entre os dois países (veja detalhes abaixo) e partem para uma coletiva de imprensa.

Após os compromissos no Planalto, Lula e Macron irão para um almoço no Palácio Itamaraty, com autoridades dos Três Poderes brasileiros.

De tarde, o francês terá uma reunião com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no Senado. Não haverá visita oficial ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que a instituição estará fechada por conta da emenda do feriado de Páscoa.

Acordos

No primeiro dia de visita de Macron ao Brasil, na terça-feira (26/3), os presidentes fizeram uma reunião bilateral para discutir ações relacionadas à pauta verde. Durante o encontro, os chefes de Estado assinaram dois documentos na área ambiental: um plano de ação sobre bioeconomia e proteção das florestas tropicais e o “Chamado Brasil-França à ambição climática de Paris a Belém e além”.

Um dos acordos prevê o investimento de 1 bilhão de euros — equivalente a R$ 5,4 bi — para incentivar a bioeconomia na Amazônia brasileira e da Guiana Francesa nos próximos quatro anos. A parceria envolve a Agência Francesa de Desenvolvimento e bancos públicos brasileiros, como o Banco da Amazônia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo o Itamaraty, há cerca de 30 atos bilaterais em negociação. Desses, é estimado que até 15 podem ser adotados durante a passagem de Macron no Brasil. Entre os temas, estão acordos nas áreas de saúde, energia, gestão pública e cultura.

Lula e Macron também devem discutir questões relacionadas à presidência do Brasil no G20, a reforma das instituições de governança global, como o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), e os conflitos em curso na Faixa de Gaza e na Ucrânia.

Em visita a Alemanha no fim de 2023, Lula falou das reformas na ONU: “É preciso mais gente. […] Ser do Conselho de Segurança não é um privilégio de apenas cinco países. A geopolítica de 1945 não é a geopolítica de 2023. Muita coisa mudou no mundo, só não mudou a irracionalidade dos irracionais”.

As críticas do presidente brasileiro à instituição têm sido frequentes, especialmente pela demora em aprovar um cessar-fogo e medidas humanitárias na guerra entre Israel e Hamas, grupo da Palestina.

Entre as pautas, o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE) deverá ser discutido, mas não há expectativa para uma conclusão tão cedo. Isso porque a França tratará do assunto apenas ao fim das votações para o Parlamento Europeu, em junho deste ano.

Com informações do Metrópoles

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