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Ex-ministro da Fazenda afirma que agentes do setor financeiro querem impor sua política fiscal a Lula

O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, em entrevista à jornalista Alexa Salomão, publicada na Folha de S. Paulo, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo chantageado por agentes do mercado financeiro e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “A irritação do presidente tem fundamento. Lula sempre foi sensato. Perdeu as estribeiras porque ficou nervoso com a situação. Ele está vendo onde vai dar. O presidente Lula assumiu o compromisso de estabelecer um novo pacto social, para termos um país crescendo, distribuindo renda, e também com aumento dos investimentos e dos lucros. A política monetária, como está, atrapalha esse crescimento”, diz o ex-ministro.

“Houve redução das compras. Uma taxa de juros desse tamanho também afeta os investimentos. Já está caindo o investimento no setor imobiliário. O custo do financiamento subiu e as pessoas não assumem crédito com essa taxa. Ela afeta o Estado também. De um lado, a arrecadação cai, de outro, o custo da rolagem da dívida é de 6% a 7% do PIB ao ano. Em 2022, custo financeiro foi de R$ 600 bilhões”, acrescenta o ex-ministro.

“Estamos começando o ano com queda de crescimento e no emprego. Não e um cenário, digamos, alvissareiro, e aí o Banco Central diz que vai manter a taxa de juros em 13,75%”, pontua ainda Mantega. “Acho que é arrogância do Banco Central dizer ‘se você não fizer a política fiscal que acho adequada, vou manter os juros altos’. Um sujeito que não foi eleito, simplesmente foi nomeado, pode falar grosso com o presidente?”, questiona.

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