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Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Foto: Reprodução

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) tentou incriminar nesta terça-feira (1º) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Durante sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos golpistas, o parlamentar questionou o ex-diretor-adjunto da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Saulo Moura da Cunha, sobre os relatórios que teriam sido enviados ao ministério sobre os possíveis ataques no dia 8 de janeiro.

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Saulo afirmou que foram encaminhados alertas a diversas autoridades, inclusive à Secretaria de Operação Integradas do Ministério da Justiça. O ex-diretor-ajunto, no entanto, não citou Dino como um dos receptores e explicou que não é possível garantir quem teve conhecimento dos documentos ou não.

“Os órgãos não nos confirmam se receberam ou não. Os órgãos federais estavam representados na célula integrada de inteligência e segurança pública. A Abin não detém a cadeia do conhecimento depois que sai da Abin”, afirmou.

Nikolas, por sua vez, criticou o sistema de envio dos alertas. “Não estou dizendo que chegou no WhatsApp do Flávio Dino, mas o ministro possuía soberania sobre o ministério. Então não faz sentido encaminhar algo sem confirmação de que aquele órgão ou ministério recebeu, ou não”, disse.

O parlamentar novamente questionou se o ministério da Justiça recebeu o informe sobre os riscos de invasões. Nikolas, então, pediu para que fosse passado um vídeo “do então ministro Flávio Dino, porque alguém está mentindo nessa história”.

O vídeo mostra uma declaração do ministro que, durante audiência na Câmara dos Deputados, ironizou as acusações de que teria recebido um “mítico informe da Abin”. “Que é tão secreto que ninguém nunca leu, nem eu mesmo. Como é que vou provar que não recebi?”, indagou Dino.

Em seguida, Nikolas perguntou ao ex-diretor da Abin qual seria o informe “que o ministro, debochando ali naquela comissão de todos os parlamentares, dizendo que ele não recebeu”.

“Eu nunca afirmei que o ministro da Justiça recebeu os informes. Eu disse que os informes foram encaminhados para a diretoria de inteligência da secretaria de operações integradas do Ministério da Justiça”, respondeu Saulo.

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