youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais


12/11/2019 – 00h19

FacebookTwitterWhatsAppEmailPrint


Da Redação

Correndo o risco de ser capturado pela tropa de elite encarregada de combater o narcotráfico, financiada e treinada pela DEA, a polícia antidrogas dos Estados Unidos, o presidente Evo Morales deixou a Bolívia ontem à noite e seguiu para o México.

As ruas foram ocupadas pelo Exército, a pedido da segunda vice-presidenta do Senado, que se auto-intitulou ocupante do cargo vago por Evo, apesar disso não estar previsto na Constituição.

Helicópteros, blindados e homens fortemente armados passaram a patrulhar bairros de La Paz e Cochabamba, colocando em prática um toque de recolher informal.

No vácuo do poder, o Exército — que “recomendou” a Evo Morales renunciar — agora impõe a nova ordem ditada por dois líderes de oposição não eleitos, Carlos Mesa e Luis Fernando Camacho.

Na prática, eles mandam e o Exército obedece.

É o golpe, que a mídia brasileira naturalizou. Num formato do século 21, “informal”, com o uso da força quando necessário para impor a vontade de perdedores na eleição presidencial.

Um prelúdio do que pode acontecer no Brasil?

Nesta terça-feira, a vice-presidenta do Senado deverá indicar um presidente provisório para promover novas eleições, sob alguma fórmula que deve impedir o Movimento ao Socialismo (MAS)  de concorrer.

O partido de Evo Morales tem mais de 2/3 das cadeiras das duas casas parlamentares do país, mas foi atropelado por milicianos armados.

Os milicianos fizeram ataques organizados a uma prefeita e dois governadores do MAS, além de incendiar a casa de uma irmão do presidente da República.

Evo teve mais de 45% dos votos nas eleições presidenciais mais recentes, que o Exército agora trata de suprimir.

Rússia, China e México denunciaram o golpe como golpe.

A Organização dos Estados Unidos (OEA), acusada pela Venezuela de promover a derrubada de Evo junto com a Casa Branca, ajuda a formalizar o novo governo da Bolívia, ao gosto dos golpistas de Santa Cruz.

Os indígenas quíchua, aymara e guarani, que representam 55% da população da Bolívia, prometeram reagir.

Agora, terão pela frente o Exército.

A polícia foi expulsa de Los Altos depois de matar dois homens e ferir uma menina de 9 anos de idade, à bala.

O governo provisório da Bolívia deverá ser rapidamente reconhecido pelos promotores do golpe, dentre os quais o Brasil e os Estados Unidos.

O vídeo abaixo registra como nenhum outro o avanço institucional do fascismo.

Siga nossas redes sociais Site:

https://www.ceilandiaemalerta.com.br/
Site: https://jornaltaguacei.com.br/
Página noFacebook: https://www.facebook.com/CeilandiaEmAlerta
Página noFacebook: https://www.facebook.com/jtaguacei/
Página pessoal: https://www.facebook.com/jeova.rodriguesneves.5
Página pessoal: htt ps://www.facebook.com/jeova.rodriguesneves
Twiter: https://twitter.com/JTaguacei
Instagram: https://www.instagram.com/jeovarodriguespt13p
https://www.youtube.com/channel/UCPu41zNOD5kPcExtbY8nIgg?view_as=subscriberookok.7..loono