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O ex-ministro de Justiça Anderson Torres disse que Bolsonaro “desenvolveu quadro de depressão” após 2º turno das eleições de 2022

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres disse à Polícia Federal (PF) que o ex-presidente da República “desenvolveu quadro de depressão” em novembro de 2022, logo após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.

“O ex-presidente desenvolveu um quadro de depressão, culminando na redução de sua imunidade e o desenvolvimento de uma erisipela [infecção na pele]”, diz trecho do depoimento de Torres, prestado no dia 22 de fevereiro de 2024.

O ex-ministro afirmou que, como Bolsonaro não estava “comparecendo ao Palácio do Planalto”, tinha que despachar com o então presidente no Palácio da Alvorada. “Foi ao Palácio da Alvorada por diversas ocasiões, inclusive por questão de solidariedade, em razão do seu quadro”, afirma outro trecho da oitiva.

Torres negou à PF que tenha participado de quaisquer reuniões com Bolsonaro após o segundo turno das eleições de 2022 para abordar a possível utilização de instrumentos jurídicos para suposto golpe de Estado, como Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Estado de Defesa ou Estado de Sítio.

Minuta golpista

No depoimento à PF, Anderson Torres voltou a minimizar a minuta para decretação de um suposto golpe de Estado encontrada na casa dele durante busca e apreensão em operação realizada em janeiro de 2023.

Torres afirmou aos investigadores que o documento foi entregue ao gabinete dele e estava guardado em uma pasta que costumava levar para despachar em casa. Ele disse que iria descartar o papel como lixo.

“O texto em questão era mal redigido e uma aberração jurídica”, declarou. O ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do depoimento à PF nesta sexta-feira (15/3).

Torres já havia desqualificado a minuta durante oitiva na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, em agosto de 2023. Na ocasião, Torres chamou o documento de “fantasioso” e “aberração jurídica”.

“Um desses documentos deixado para descarte foi um texto, chamado de minuta do golpe. Basta uma breve leitura para que se perceba ser imprestável para qualquer fim. Uma aberração jurídica”, disse à CPMI.

Com informações do metrópoles

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