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“Esse custo seria pago por todos os consumidores brasileiros”, afirmou a entidade em carta à Presidência da República

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica, presidida por Luiz Eduardo Barata Ferreira, divulgou nesta terça-feira (21) uma carta aberta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo que não seja assinada a Medida Provisória que prorrogaria em 36 meses subsídios para energias renováveis. De acordo com a proposta, empresários de energia eólica, solar e pequenas centrais hidrelétricas teriam um desconto de pelo menos 50% no custo do transporte da energia por  20 anos.

“Esse custo seria pago por todos os consumidores brasileiros”, destacou a frente, acrescentando, que “temos uma das contas de luz mais caras do mundo, fator determinante de pobreza e perda de competitividade”. De acordo com a Frente, “os brasileiros pagam R$ 16,6 bilhões em subsídios para fontes de energia renováveis atualmente”. “Em 2023, os consumidores brasileiros pagarão R$ 342 bilhões em conta de luz”, complementou.

Segundo a entidade, cerca de 40% dos mais de R$ 340 bilhões “são impostos, perdas e encargos, entre os quais estão os subsídios”. “Em 2023, somente os dois milhões de usuários da Geração Distribuída de energia solar serão beneficiados com R$ 6,3 bilhões em subsídios, enquanto cerca de 50 milhões de cidadãos de baixa renda inscritos no CadÚnico contarão com R$ 5,6 bilhões para custear a Tarifa Social”.

A entidade afirmou que “alguns subsídios existem há 50 anos!” O Brasil tem todas as condições para liderar a pauta energética global”, afirmou. “Nosso principal desafio nessa direção é alcançar uma transição energética justa, que contribua para a redução das desigualdades, tome por base a capacidade de pagamento do consumidor e promova geração de emprego e renda. Para nos tornarmos grandes produtores e exportadores de produtos verdes – e não apenas fornecedores de energia limpa como commodity – precisamos impulsionar nossa indústria, atrair investimentos e reduzir o peso sobre o orçamento das famílias. O custo da energia no país vai contra tudo isso”.

A frente citou um um estudo publicado em outubro e elaborado pela ABRACE Energia, associação que representa  os Grandes Consumidores de Energia, com base em dados da Agência Internacional de Energia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo as estatísticas, o Brasil tem a conta de luz mais cara entre os 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na média, o brasileiro compromete 4,54% da sua renda anual com o pagamento da tarifa residencial de energia, muito mais que em nações europeias como Espanha (2,85%) e Alemanha (1,72%), ou economias emergentes como Chile (2,65%) e Costa Rica (2,76%).

Com informações do Brasil 247

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