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Veículo que levou o tenente-coronel Sergio Cavaliere para depor sobre a trama golpista estava com a primeira letra e o número final das placas apagados

Uma viatura do Exército que levou o tenente-coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, investigado no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe de Estado, foi apreendida pouco depois de entrar no pátio de estacionamento da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, o veículo estava com a primeira letra e o número final das placas dianteira e traseira apagados. O caso aconteceu na quinta-feira (22), quando Cavalieri prestou depoimento sobre a trama golpista.

Em nota, o Exército diz que abriu um inquérito para apurar a ocorrência e que “uma averiguação preliminar indica a possibilidade de não ter havido dolo ou intenção de adulterar a placa, cujos caracteres teriam sido desconfigurados pelo descolamento de uma película protetora”.

Ainda segundo a Força, “o estado de conservação do veículo e de seus acessórios fica a cargo da equipe de manutenção, assim como do motorista da viatura, ambos, alvos do Inquérito aberto em função do incidente”. A viatura era conduzida por um cabo que trabalha como motorista do Departamento de Ensino e Cultura do Exército (Decex). O carro foi periciado, mas a PF não conseguiu concluir se a adulteração teria sido realizada de forma intencional.

Cavaliere foi um dos alvos da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF no início de fevereiro com o objetivo de apurar o planejamento de um golpe de EStado visando impedir a posse do presidente Luiz inácio Lula da Silva (PT) Segundo os investigadores, o militar integrava o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”, por meio da produção, amplificação e disseminação de fake news sobre as eleições presidenciais de 2022. Jair Bolsonaro também foi (PL) também foi alvo da mesma operação.

Ainda de acordo com a reportagem, Cavaliere disse em depoimento à PF ter “solicitado que o veículo entrasse no pátio para ‘evitar uma maior exposição para a imprensa’ e que não sabia em qual carro seria transportado. O tenente-coronel também disse que não saberia dizer se a placa sofreu um desgaste natural ou uma adulteração. O motorista, também em depoimento, negou que a placa tenha sido adulterada e disse que a mesma estava deteriorada, segundo ele provavelmente em razão do tempo, e que já existia um processo de troca”.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público Militar para que seja investigado a possibilidade de um eventual crime militar.

Com informações do Brasil 247

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