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Presidente do BC destacou que juros ainda precisam ser restritivos, e voltou a dizer que o trabalho monetário poderia ser feito se o Brasil conseguisse uma maior “ancoragem” fiscal

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Na contramão do governo, Campos Neto diz que vai manter juros “restritivos”: “batalha contra inflação não está ganha” · 

Reuters – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira (22) que a batalha contra inflação no Brasil não está ganha e que a autoridade monetária precisa persistir com uma postura restritiva.

Falando na Conferência Anual do Santander, Campos Neto destacou que o BC tem tentado adotar em sua comunicação a mensagem de que os juros ainda precisam ser restritivos, e voltou a dizer que o trabalho monetário poderia ser feito com mais facilidade se o Brasil conseguisse uma maior “ancoragem” na parte fiscal.

O presidente do BC alertou que o país tem uma dívida bruta maior e tem gastos maiores que vários de seus pares, de forma que a dívida tende a crescer mais num cenário de juros restritivos. Além disso, ele afirmou que o crescimento de longo prazo do Brasil é “preocupante”.

Por outro lado, Campos Neto ponderou que o país tem conseguido trazer a inflação para baixo, fazendo isso com um impacto no crédito bem menor do que o de outros países.

Após sinais convincentes de que a alta dos preços ao consumidor está esfriando, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu no início deste mês cortar a Selic em 0,50 ponto percentual, a 13,25% ao ano, indicando que fará novos cortes na mesma magnitude nos próximos meses.

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